28.11.06

“Tudojunto” e “Se parado”

“Tudojunto” e “Se parado”

Porque será que tudo junto se escreve separado e separado se escreve tudo junto?
Será apenas mais uma coincidência ou incoerência da nossa língua?
Não interessa absolutamente nada, nem uma resposta a esta pergunta nos faria sentir melhor connosco mesmos, mas é verdade que se torna engraçado podermos brincar com as palavras e fazer pequenos jogos de oralidade como este. É como se a nossa língua se transformasse num puzzle que só faz sentido, para cada um de nós, se todas as suas “peças”, leia-se palavras, se ligarem plenamente, sem confusões de orientação, sentido, disposição ou utilização.
Sendo assim, cada palavra transporta um significado intrínseco que nos faz associar aquilo que ouvimos ou lemos a uma situação de uso da mesma. Por exemplo, o título da peça: “Falar Verdade a Mentir” faz com que haja um conflito na nossa compreensão do significado das palavras. Como é possível falar verdade e ao mesmo tempo mentir?
Os trocadilhos que todos gostamos tanto de dizer são também um bom exemplo de como se troca e confunde o significado que cada palavra assume na nossa mente.
Algo confuso? É natural porque o uso da palavra não é simples, a comunicação não é simples, a “boa” comunicação é complicada e a “excelente” comunicação é…

17.7.06

Será manipulação sinónimo de Publicidade?


Como estudante de Publicidade e Marketing já me foi dito que Marketing, e mais propriamente, Publicidade não são sinónimos de manipulação. A Publicidade é, um instrumento que utiliza diversos meios, TV, rádio, cinema, outdoors, enfim, tudo o que seja visto ou utilizado por muitas pessoas. Este instrumento é utilizado para que as pessoas tomem conhecimento de que determinada marca tem um novo produto ou apenas para que essa mesma marca possa relembrar às pessoas que o seu produto está vivo. E, com minha experiência de estudante, a Publicidade é vista como uma forma de avisar as pessoas de que um produto está vivo e precisa de atenção para ser feliz.
Agora outra coisa é a forma como esta ideia fundamental é difundida através dos tais meios… Repara numa coisa, não existem advogados corruptos? Não existem maus professores? Não existem maus médicos? Claro que sim e também existem maus profissionais de Publicidade que, apesar de na maior parte das vezes agirem de forma “legal” não são leais para com o consumidor porque e não lhe mostram toda a realidade que rodeia o seu produto mas apenas pedaços dessa realidade.
Este é o mal que persegue a Publicidade, que lhe tira credibilidade… Porque é que cada vez mais não se confia nos políticos? Porque alguns deles, em número suficiente para generalizarmos a nossa opinião, já nos desiludiram e mais, iludiram. O mesmo se passa com aquilo que no senso comum poderemos chamar “má” Publicidade. Esta “má” Publicidade, também já se tornou representativa para generalizarmos e isso está a estragar aquilo que poderia ser uma matéria muito interessante.

É pena mas por enquanto não vamos poder viver sem políticos e, também, não vamos poder viver sem PUBLICIDADE.

António Corte-Real

15.6.06

Patriotismo: SIM * Desrespeito pelos símbolos Nacionais NÃO!


Eu sou dos que apoiaram o EURO2004 que foi realizado em Portugal com toda a convicção, eu apoiei as iniciativas do mister Scolari quando tentou puxar por nós e foi arrepiante toda aquela onda que se gerou em torno da selecção portuguesa mas……. Desrespeito pelos símbolos é que não…. Bandeiras de Portugal com mensagens publicitárias, bandeiras rasgadas, sujas, erguidas em paus de vassouras…. O que é isto? Esta bandeira tem muito sangue e muita esperança… espero que o sangue derramado por aqueles que lutaram por Portugal nos sirva de inspiração para respeitarmos mais aqueles nossos símbolos de patriotismo.

6.6.06

Marcas in Rio!


Este ano fui ao Rock in Rio, em dose dupla, dia 2 e dia 4 de Junho. Excedeu as minhas expectativas porque tinha a ideia de que era apenas mais um festival, realizado em Lisboa, onde multidões se reuniam.
A organização estava fabulosa, tudo, a meu ver estava muito bom, mas se estivesse a avaliar este festival daria a nota, 16. Isto essencialmente porque as condições sanitárias deixam muito a desejar… No que toca à quantidade, nada a dizer, mas a qualidade do serviço é digno do século passado.
Aqueles “contentores” não são mais do que baldes gigantes para onde toda a gente deita aquilo que não quer dentro de si. Creio que um festival com a grandeza do Rock in Rio merecia mais atenção neste campo porque, afinal, a grande maioria das pessoas pagou, e bem, para desfrutar de tudo, não só dos concertos.
Outro “pequeno” reparo que faço é quanto à minha sardinha, ou melhor, quanto à publicidade e promoção de marcas que estavam espalhadas por todo o recinto. Não contei, mas eram de certeza mais de 3 marcas em todo o recinto.
Desde operadoras móveis, marcas de roupa, seguradoras, refrigerantes, operadores televisivos e de rádio, escolas… de tudo um pouco havia no Rock in Rio. E todas as marcas aproveitaram, e bem, quanto a mim, para promover ao máximo os seus produtos oferecendo brindes, organizando concursos, vendendo merchandising... e pelo que me pareceu toda a gente gostou porque vi muita gente perder concertos para ficar em filas para ganhar uma t’shirt, um pin, um puff. Aprendi muito com o que vi e com a organização que estava montada por trás de toda esta promoção.

Por isso eu digo, Marcas in Rio… Por um mundo melhor!

30.5.06

Nem tudo acontece como prevíamos!

Nem tudo acontece como gostávamos, nem tudo acontece como prevíamos...


Hoje tive uma oral de Análise Estatística que correu... mal, exactamente ao contrário do que esperava. Se a minha prestação durante a oral de defesa do trabalho de grupo fosse como o ciclo de vida de um produto, seria representada graficamente por uma curva de produtos de moda, ou seja, começa bem, passa a razoável e acaba muito em baixo. Isto que em termos de produto corresponderia a vendas, no que toca à minha oral representa a minha prestação que, quanto a mim até começou bem, mas, na parte mais importante caiu abruptamente.

Por outro lado…

…recebi uma boa nova. Tive 12 na melhoria de Teoria das Relações Públicas o que, de facto, me surpreendeu porque a moral que eu levava para um exame de melhoria feito logo a seguir às férias da Páscoa era quase nula. Quase e não nula porque, umas horas antes do exame, olhei de leve para uns apontamentos, benzi-me e dirigi-me a uma sala… escrevi q.b. mas a qualidade do que escrevi creio que deixou muito a desejar.

Pelos vistos esta não foi a opinião dos professores que corrigiram a minha prova porque para além de ter tido 12 (muito bom para TRP tendo em conta a média geral) subi a nota final da disciplina 1 valor porque tinha tido 11.

23.5.06

A Imperfeição da diferença


Num manso e singelo dia, em que o sol nasce para todos, mas não ao mesmo tempo para todos, em que o galo toca na cabeceira do palhal, em que todos se apreçam para a lavoura desenfreada e rotineira, tudo acontece como de costume. E uma certeza…, será assim sempre, todos os dias, até ao dia em que as certezas desaparecerem, como que por magia, do pensamento das pessoas. Uns correm por fé, outros por amor, outros por felicidade; uns matam por fé, por amor, por felicidade, nada é comum a todos, nada é notado da mesma forma, nem é conseguido da mesma forma por todos. O importante é que este dia rotineiro se repita todos e todos os dias porque é isto que traz existência às pessoas. Esta rotina carregada de diversidade depende do que torna cada um especial. Um Cristão é especial quando luta e mata pela fé, pela cruz. Um Muçulmano é especial quando luta e mata pela fé, pela aceitação por parte do seu deus. Um Herege é especial porque luta e mata sem motivo… Todos são especiais porque todos lutam por diferenças. As diferenças são dificilmente compreendidas porque a razão que motiva a diferença é ignorada ou desconhecida. É tão difícil compreender porque é que há povos que escravizam crianças, que se martirizam fisicamente, que abandonam os idosos em locais ermos, que procuram a felicidade matando indiscriminadamente, que fomentam guerras sem fundamentos… É tão difícil… Será igualmente difícil para nós compreender atitudes como abusar de crianças, sofrer fisicamente para cumprir uma promessa, abandonar os idosos em locais “ermos” como lares ou “casas de repouso”, roubar e passar por cima uns dos outros para conseguir o que se que, imaginar, sonhar com guerras e concretizá-las sem sequer haver um motivo, seja ele aceitável ou não, simplesmente sem motivo… Não seremos imperfeitos de mais?

09/02/06

In: Is 32,15 (Isaías, capítulo 32, versículo 15)


“Então o deserto tornar-se-á um jardim, e o jardim converter-se-á em bosque. No deserto habitará o direito, e a justiça habitará no jardim. O fruto da justiça será a paz. De facto, o trabalho da justiça resultará em tranquilidade e segurança permanentes. O meu povo habitará num lugar pacífico, em residência segura, em habitação tranquila, mesmo que o bosque seja cortado e a cidade seja arrasada. Felizes de vós que semeais à beira dos riachos e deixais o boi e o jumento em liberdade.”
Pergunto eu, será este país Israel?

09/02/06

Inauguração da Loja das Marcas


Foi hoje, aos 23 do mês de Maio do ano da graça de 2006, que foi inaugurada a Loja das Marcas.

É mais um franchisado que mostra ao público tudo o que a Loja das Marcas significa.

Loja das Marcas não é mais do que o meu blog, o nome surge pela simples razão de que se pode quase criar uma metáfora entre o que é uma loja e o que vou fazer a partir de hoje neste blog, ou seja, “vender” as minhas ideias. Estas ideias que vou “vender” são associadas por mim a marcas porque as marcas também se vendem, bem caro e porque estou num curso de Publicidade e Marketing.